sábado, 7 de fevereiro de 2015

A virgindade no século XXI

Não é novidade que esse tema tenha sido tão abusivo e mal discutido na última década. Hostilizado, proibido, opróbrio são alguns dos adjetivos que temos para a Virgindade no século XXI. 

Quando ouço sobre a década de 50 e 60, me sinto inebriada, em como as histórias são simpatizantes, meigas e adoradas. Não é de se espantar que naquela época, a mulher tinha um valor desvalorizado. Os filmes que tentam retratar, é de uma gentileza e respeito para com essa década que tanto revolucionou para chegarmos até aqui. Diante da realidade invertida, da liberdade aprouvida, dos direitos manifestados, nos vemos em uma rede contraditória de valores e modelos. Mesmo que tenhamos de bater no peito e dizer "sou independente" a mulher busca desesperadamente por um valor. Esse qual ela ainda tenta entender. 

Algumas buscam nas festas ao lado das amigas. Algumas bebidas, e estão alcoolizadas. Se sentem felizes e bum! No outro dia, a única recompensa da qual ela pode desfrutar do valor buscado é uma bela de uma dor de cabeça e um mal estar de durar o dia inteiro. No entanto, há aquelas mulheres fortes e determinadas que buscam no emprego, na faculdade dos sonhos, no âmbito social. E aquelas das quais buscam no sexo e no prazer, o valor que lhe é devido.

Em nossa corrida infalível, os valores são manifestados das mais diversas formas, e confesso, que mesmo que tenhamos tudo e mais um pouco, ainda sentimos que falta algo. Não obstante, o sexo não é a melhor saída para nossos anseios e vontades. Se buscamos no sexo, o nosso valor, estamos afundando em um poço gradativamente até por fim nos tornarmos frustradas, e olharmos para cima, e entender que não fizemos nada que considerasse o nosso valor. As adolescentes, exibem seus corpos, como em um supermercado, ou um leilão. E infelizmente, são oferecidas por preços um tanto deprimentes. A industria pornográfica exibe isso com todo vapor! 

Inúmeras pesquisas revelam que os homens preferem as virgens. Sim, as virgens! Não são aquelas que usam pouquíssimas roupas para tentarem se sentir igualitárias, se sentirem satisfeitas por saberem que tem um corpo que chama a atenção. A virgindade não é questão de perca. E sim de valor! 

Preservar-se para alguém que se ama é caráter. É domínio próprio. Casar e saber que terá a primeira vez com aquela pessoa que você escolheu, é uma dádiva. O feminismo exclui isso do dicionário, dizendo ser uma "conquista" afinal, até a década de 50, as jovens tinham de casar primeiro para terem sua primeira relação sexual. Então, para as feministas, defensoras do Direito da Mulher, sim, a conquista de poder fazer sexo com quem quiser é um direito. Afinal, a liberdade aflora!

Fomos criados com dogmas, conceitos e principalmente por modelos errôneos. O que acaba destruindo uma cultura. Um homem para ser homem, não é preciso sair de festa em festa, ficando com cada garota que vê. E a mulher para ser mulher, não precisa aceitar isso! Viu ai? Valores pregados errados! Ideais errados! Rótulos errados!

A virgindade, tanto para mulher quanto para o homem, não devem servir de vergonha. Devem servir de valor interior. E ser diferente. Adolescentes frustrados, jovens se suicidando, mulheres enganadas, homens em busca de valor... Com tanto caos, porque não tentar fazer a diferença!? Ser como todo mundo, ou fazer o que todo mundo diz para fazer, no final pode não ser a coisa certa a fazer. A nossa busca de valores deve começar pelo interior. Sua virgindade. Guarde-se e seja completamente plena, sem decepções, ou com aquele sentimento, de que poderia ter esperado um pouquinho mais. Faça a diferença. Ok?